Adobe deixa de disponibilizar Flash para Android

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A possibilidade de ler Flash foi apresentada como um trunfo dos tablets e telemóveis com Android Don Emmert/AFP

Quem tiver um aparelho onde o leitor de Flash já esteja instalado poderá continuar a usá-lo. Porém, a aplicação – que é sobretudo usada para ver vídeos online – não foi testada na mais recente versão do Android e a empresa aconselha os utilizadores com esta versão do sistema a desinstalá-la.

O Android domina o mercado dos smartphones e a possibilidade de aceder a conteúdos em Flash foi durante algum tempo referida como uma vantagem pelos defensores da plataforma. Não há uma versão do leitor para Windows Phone (o sistema da Microsoft, que tem uma quota de mercado diminuta) e a Apple sempre se recusou a integrá-lo nos seus dispositivos, argumentando que provocava um gasto excessivo de bateria e que acarretava problemas de segurança. A Apple lidera no segmento dos tablets e é segundo no mercado dos smartphones.

A própria Adobe já admitiu que, nos dispositivos móveis, uma nova versão da linguagem para a criação de páginas Web, chamada HTML5, é uma melhor solução para disponibilizar o tipo de conteúdo que tem recorrido ao formato Flash. Para além da recusa da Apple em que o leitor fosse instalado no iPhone e no iPad, a tecnologia sofreu outro golpe quando o YouTube passou a ter uma versão em HTML5, dispensando a aplicação da Adobe.

À BBC, o director de tecnologia da empresa americana (que também vende várias aplicações relacionadas com design, incluindo o conhecido Photoshop) garantiu que o Flash Player continuará a ser desenvolvido, mas para ser usado em duas vertentes: a dos jogos online no browser do computador e a dos vídeos que estúdios de cinema e operadores de televisão queiram disponibilizar, mas também proteger de cópias não autorizadas.

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