Bolt e a Jamaica, reis da velocidade

Os primeiros a baixar dos 37 segundos na estafeta 4x100 metros
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Os primeiros a baixar dos 37 segundos na estafeta 4x100 metros Foto: Antonin Thuillier/AFP
Bolt e o novo recorde do mundo para a Jamaica
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Bolt e o novo recorde do mundo para a Jamaica Foto: Lucy Nicholson/Reuters
O momento da passagem de testemunho de Blake para Bolt
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O momento da passagem de testemunho de Blake para Bolt Foto: Carl Court/AFP
A chegada de Bolt
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A chegada de Bolt Foto: Fabrizio Bensch/Reuters
Panorâmica da chegada da final dos 4x100m
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Panorâmica da chegada da final dos 4x100m Foto: Gabriel Bouys/AFP
O photo finish ou a distância de Usain Bolt para Ryan Bailey
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O photo finish ou a distância de Usain Bolt para Ryan Bailey dr
Bolt chegou primeiro na estafeta
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Bolt chegou primeiro na estafeta Foto: Gabriel Bouys/AFP
A pose dos "fab four" da Jamaica junto ao novo recorde do mundo
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A pose dos "fab four" da Jamaica junto ao novo recorde do mundo Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
A pose para a posteridade
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A pose para a posteridade Foto: Olivier Morin/AFP
A festa de Blake
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A festa de Blake Foto: Jewel Samad/AFP
Os pés descalços de Bolt, ou o fim da festa
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Os pés descalços de Bolt, ou o fim da festa Foto: Jewel Samad/AFP

A transmissão do testemunho de Blake para Bolt não foi a melhor, mas mesmo assim o campeão olímpico dos 100m e 200m voou os últimos 100 metros para o ouro e recorde mundial, que já pertencia à Jamaica desde os Mundiais de 2011 (Daegu, Coreia do Sul).

A Jamaica fechou os 4x100m em 36,84s e foi o primeiro país a descer a fasquia dos 37 segundos.

Uma passada demasiado forte para os EUA que igualaram o recorde mundial anterior (37,04s), agora novo máximo para os americanos. Trindade e Tobago foi terceiro com 38,12s, depois da desqualificação do Canadá, desclassificados por uma irregularidade na última passagem do testemunho.

Os quatro jamaicanos (Michael Frater, Nesta Carter, Yohan Blake e Usain Bolt) são oficialmente os reis da velocidade.

Mais rápidos que os americanos (Trell Kimmons, Justin Gatlin, Tyson Gay e Ryan Bailey) e os de Trindade e Tobago (Keston Bledman, Marc Burns, Emmanuel Callender, Richard Thompson).

A Jamaica conservou o título de campeã olímpica dos 4x100m, na qual Bolt arrecadou a sua terceira medalha de ouro nos Jogos de Londres 2012 pela segunda vez consecutiva, depois de ter ganho também em Pequim, em 2008.

Tal como há quatro anos, Bolt repetiu os triunfos nas três provas em que participou e, soma agora, seis no total.

Apenas o finlandês Paavo Nurmi (9 medalhas de ouro, 1920-1928) e os americanos Carl Lewis (9, 1984-1996) e Ray Ewry (8, 1900-1908) venceram mais que Bolt no atletismo.

A Jamaica, que é também o primeiro país a conservar o ouro nos 4x100m depois dos EUA em 1976, soma ainda as medalhas de prata de Blake nos 100m e 200m conquistadas em Londres.

A França, liderada por Christophe Lemaitre (6.º nos 200m), foi quarta classificada com 38,16s.

Despedida em grande para Bolt

Foi uma despedida de Londres em grande nível, disse bolt: “É sempre experimentar uma bela sensação como esta, ao terminar assim”. “Já o tínhamos feito o ano passado nos Mundiais [de Deagu] e para mim é uma sensação maravilhosa. A equipa deu tudo. Sabia que um novo recorde era possível”.

Também o sabia Carter, que fez a primeira corrida, depois de um ano de treinos intensos: “Esperávamos fazer uma grande marca e foi o que fizemos”.

E até Blake, o homem que foi a Londres discutir com Bolt o reinado e acabou conformado com essa impossibilidade: “Soubemos reagir bem à pressão. Para mim, as medalhas de prata [100m e 200m) e uma de ouro é uma sensação fantástica. Usain apoiou-me em todos os momentos”.

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