Manifestação contra os cortes no SNS reúne centenas de pessoas

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O fecho da Maternidade Alfredo da Costa é uma medida que está a ser contestada Miguel Manso (arquivo)

Entoando palavras como “Não e não às taxas moderadoras”, “A saúde está doente. Mudai isto, é urgente” e “Quanto mais calados mais roubados”, os manifestantes desfilam entre o Largo do Chiado e a Rua Augusta, em Lisboa, num protesto organizado pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).

A esta acção do MUSP junta-se também a central sindical CGTP, a União dos Sindicatos, a Federação Nacional dos Médicos - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, comissões de utentes e outras estruturas do distrito de Lisboa.

O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, disse à Lusa que o protesto tem como objectivo “manifestar a indignação” contra algumas medidas levadas a cabo pelo Governo em relação ao SNS, nomeadamente o encerramento de serviços de proximidade, aumento das taxas moderadoras e encerramento de um conjunto de serviços como a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

“Estas medidas limitam o acesso à saúde de muitos milhares de cidadãos”, afirmou Carlos Braga, adiantando que é “um claro favorecimento aos grandes grupos económicos”.

Acções de protesto contra os cortes no SNS decorrem hoje durante todo o dia em mais nove cidades do país.