Incêndio no porto de Leixões faz um morto e um ferido grave
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos, António Parada, estes feridos são operários em estado de choque e de qualquer forma traumatizados pela primeira explosão, que foi seguida por outras três menos violentas. O incêndio teve origem na queda de uma peça do guindaste Titã, que está a ser desmantelado desde o dia 3, sobre o "pipeline" de gás que liga o local de atracagem dos petroleiros a um depósito de armazenamento de combustível da Repsol, já na cidade de Matosinhos.
Uma faísca terá provocado a explosão e consequente incêndio. Uma grua que apoiava a desmontagem do Titã, uma enorme estrutura de arqueologia industrial que a administração portuária decidiu recuperar e mudar de local de implantação, terá também tombado.
A vítima mortal é um funcionário da empresa contratada pela Adminisração dos Portos do Douro e Leixões para o desmantelamento do Titã. Informações do Hospital de S. João indicam que o ferido grave apresenta queimaduras dos 2.º e 3.º graus e que será submetido nesta quinta-feira à tarde a operações cirúrgicas. Um ferido ligeiro já teve alta e fará medicação em casa. Há informações de que havia outros feridos ligeiros, mas esses não terão passado por nenhum dos hospitais da área.
O local do acidente é referido pela Protecção Civil Nacional como a Doca 1, uma zona onde decorrem também as obras de construção do edifício de acolhimento do novo terminal de cruzeiros de Leixões. O alerta surgiu às 12h18 e foi extinto nem cerca de meia-hora. Às 13h, a espessa coluna de fumo negro que era bem visível no litoral do Grande Porto já desaparecera, sugerindo que a situação estaria controlada.
O incêndio foi combatido por um total de 73 homens, das corporações de bombeiros de Matosinhos-Leça, Leixões, Voluntários Portuenses, Leça do Balio e Aguda.
Notícia actualizada às 13h50