A causa da morte deveu-se a “efeitos de doença cardíaca arterosclerótica e uso de cocaína”, indicou o médico legista, em comunicado. A morte de Houston foi descrita como “acidental”. O médico acrescentou ainda não haver “traumatismos” nem “suspeitas de acções criminosas”.
Craig Harvey, porta-voz dos serviços legistas de Los Angeles, revelou que os testes feitos ao sangue do cadáver da cantora indicaram que esta havia tomado cocaína e que consumia a droga de forma regular.
Este anúncio põe termo a semanas de especulação acerca da causa da morte da cantora, na véspera da gala dos Grammy, num quarto de hotel de Los Angeles.
Foi encontrada já sem vida, mergulhada na banheira do seu quarto de hotel.
Para além de cocaína, foram igualmente encontrados no sangue da cantora vestígios de consumo de marijuana e de ansiolíticos, relaxantes musculares e anti-histamínicos. Estes não foram, porém, factores que tenham contribuído directamente para a morte da cantora, indicou ainda o médico legista.
Whitney Houston - uma das mais populares cantoras do mundo entre meados da década de 1980 e 1990 - há muito que travava uma luta contra a sua dependência de drogas.
Patricia Houston, a cunhada e manager da cantora, disse à Associated Press que a família está “triste” por saber dos resultados toxicológicos, mas satisfeita por finalmente obter respostas.
A cantora foi enterrada num cemitério do seu estado natal de New Jersey, depois de um funeral onde estiveram presentes alguns dos amigos da cantora, nomeadamente a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras Alicia Keys, Mariah Carey e Mary J. Blige.