Poeta, autor de uma obra extensa iniciada em 1976 com Cartucho, e também tradutor (Marquês de Sade, Guy Debord, Ernest Hemingway, Silvia Plath, Jorge Luis Borges), Helder Moura Pereira, explica a biografia disponibilizada pelo Centro de Documentação de Autores Portugueses, “tornou-se nos anos 80 um dos representantes do minimalismo pós-moderno”, e desenvolveu uma poesia “devedora da tradição anglo-saxónica”, em que faz um “minucioso rastreio dos sinais do quotidiano mais prosaico”.
O prémio foi atribuído por um júri constituído por quatro membros da Fundação Luís Miguel Nava: Carlos Mendes de Sousa, Fernando Pinto do Amaral, Gastão Cruz e Luís Quintais, e ainda um convidado, que desta vez foi o professor, poeta e crítico Fernando JB Martinho. Em edições anteriores o prémio foi concedido aos poetas Sophia de Mello Breyner Andresen, Fernando Echevarría, António Franco Alexandre, Armando Silva Carvalho, Manuel Gusmão, Fernando Guimarães, Manuel António Pina, Luís Quintais, António Ramos Rosa, Pedro Tamen e A. M. Pires Cabral.