Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve a 2 de Fevereiro

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Foto: Pedro Cunha

A decisão foi tomada hoje durante uma reunião que juntou sindicatos e a comissão de trabalhadores do ML. “Vamos aderir ao dia de luta no sector, a 2 de Fevereiro, com uma greve de 24 horas e uma concentração junto às instalações da seda da empresa, em Lisboa”, afirmou à Lusa Diamantino Lopes, da FECTRANS.

Na reunião de hoje, as organizações que representam os trabalhadores do ML decidiram também marcar para 25 de Janeiro um plenário geral de trabalhadores.

Vários sindicatos que representam os trabalhadores das empresas de transportes do Sector Empresarial do Estado (SEE) agendaram para 2 de Fevereiro um dia de luta com greves. A duração destas paralisações está a ser definida pelas estruturas sindicais que representam os trabalhadores de cada empresa.

Bilhetes mais caros e menos salários

Os sindicatos contestam o conjunto de medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes, que afirmam que vão “agravar os custos para os utentes e reduzir os salários dos trabalhadores”.

As estruturas sindicais salientam que o Plano Estratégico de Transportes (PET), elaborado pelo Governo, prevê “o fim dos actuais Acordos de Empresas, a redução dos salários e dos postos de trabalho, assim como a redução dos serviços públicos prestados às populações”.

Os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, empresas que asseguram a travessia do rio Tejo, em Lisboa, vão participar no “dia de luta” com uma greve de três horas por turno. Já os sindicatos que representam os trabalhadores da Carris decidiram parar durante todo o dia 2 de Fevereiro.

Faltam ainda conhecer as formas de protesto dos trabalhadores das empresas ferroviárias, como a CP-Comboios de Portugal e a Refer-Rede Ferroviária Nacional.