João Guedes gosta de t-shirts. Desde sempre, pelo que parece. Compra-as "em todo o lado". As preferidas vieram da feira. As de bandas, compradas no final dos concertos, quase passaram a vício.
O problema é que raramente são perfeitas. Umas têm "gola à padre", noutras a estampagem cedo começa a desbotar. Vai daí, nada melhor que seguir aquele conselho que os nossos avós repetiam - "Se queres uma coisa bem feita, fá-la tu."
Designer de profissão, com o passar dos anos foi deixando alguns desenhos em repouso. "Isto ficava bem numa t-shirt", murmurava. Este ano, a intenção lá se materializou na Slang, marca de t-shirts lançada por João, Nuno Lima e Luis Monção.
A apresentação oficial é este sábado à tarde no Café au Lait, Porto, mas a Slang já está online desde o início do ano. Prometem-se t-shirts de qualidade e de edição limitada, com o preço médio de 24,90 euros. Os portes de envio são oferecidos e não interessa em que parte do mundo o cliente está - receberá a compra em dois dias. Palavra de Slang.
Até agora os desenhos são da autoria de João Guedes, mas progressivamente vão ser estampadas ilustrações de outras pessoas. E porque a t-shirt é um "statement", um "cartaz portátil", a Slang também vai ouvir o que é que os aficionados por este elemento de vestuário têm para dizer. As conversas "Talking Shirts", cujo primeiro episódio apresenta a dupla de DJ Twin Turbo, mostram as "histórias associadas às t-shirts".
"A t-shirt é um elemento bastante básico que é usado por toda a gente. Há sempre histórias interessantes para se ouvir. É como as tatuagens", graceja João.