Acções de protesto da CGTP multiplicam-se
Os trabalhadores da Abrigada (Companhia Nacional de Refractários) e da Sociedade Portuguesa CAVAN, em Alenquer e Loures, respectivamente, vão fazer greve durante uma hora. Também em São João da Madeira, os funcionário da CALIFA vão levar a cabo uma paralisação de uma hora, entre as 13h e as 14h. Neste caso, a greve deverá repetir-se todos os dias e por tempo indeterminado, segundo informação da CGTP. Em causa está o corte do subsídio de férias de 2011.
Em Lisboa, o ponto alto será a manifestação dos funcionários da actividade financeira junto ao Ministério da Economia, no Largo de Camões. A acção tem hora marcada para as 14h.
Em Oeiras, vão decorrer manifestações por parte dos trabalhadores do Inatel: de manhã os protestos vão realizar-se nas ruas do concelho e à tarde na sede da empresa.
Em Coimbra, os empregados das Instituições Particulares de Segurança Social (IPSS) vão concentrar-se junto à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). Também em frente a este organismo vão manifestar-se vários desempregados durante o dia de hoje, indica a CGTP.
Ainda na zona centro do país, os trabalhadores dos refeitórios das escolas da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) vão fazer greve. O protesto está marcado para os seis distritos da Região Centro e conta ainda com uma manifestação junto ao Bingo da Associação Académica de Coimbra.
E, no Norte, os funcionários de vários sectores com salários em atraso vão reunir-se junto ao Ministério do Trabalho, no Porto. A manifestação está marcada para as 15h.
A CGTP reuniu ontem com o secretário de Estado do Emprego naquela que terá sido uma reunião para “marcar calendário”, segundo declarações de Arménio Carlos à agência Lusa. O dirigente da CGTP afirmou que as posições da intersindical continuam muito distantes das do Governo e que por isso a reunião “foi franca mas pouco produtiva”.
A próxima reunião de Concertação Social está marcada para o dia 31 de Outubro e o tema de discussão será a Competitividade. Até lá, as acções de protesto vão continuar, pelo menos, até dia 28 de Outubro, de acordo com o calendário da CGTP.