FENPROF exige reunião com Nuno Crato para discutir problemas na colocação de docentes

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O PCP e o BE também já pediram a presença do ministro da AR Nelson Garrido/Arquivo

No comunicado hoje divulgado, a FENPROF afirma que continuam a faltar professores em muitas escolas e agrupamentos e que a colocação de professores através da bolsa de recrutamento “é verdadeiramente opaca”.

Os sindicalistas consideram “muitos discutíveis” os critérios sobre a contratação de professores ao mês, “ainda que se saiba que a vaga permanecerá por períodos de maior duração, por vezes, até final do ano escolar”.

No campo político, o Bloco de Esquerda pediu hoje a presença do Ministro da Educação e da Ciência, Nuno Crato na Assembleia da República (AR) em sede da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência para prestar esclarecimentos sobre a colocação de docentes ao mês.

Num requerimento entregue hoje no Parlamento, o Bloco de Esquerda considera “profundamente preocupante” que num contexto de crise económica e social o Ministério da Educação e da Ciência dê às famílias “uma actividade docente totalmente precarizada, um serviço educativo sem garantias de qualidade, uma escola pública a caminho do empobrecimento”.

Também o PCP dirigiu ao Ministério da Educação e da Ciência várias questões sobre a contratação de professores através de contratos mensais para a supressão de necessidades prolongadas das escolas. “O Governo faz da precariedade a regra, aprofunda a instabilidade laboral do professor e degrada objectivamente a qualidade pedagógica do ensino português”, lê-se no documento entregue no Parlamento.

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