Glass é autor de bandas sonoras como “As Horas” ou “Koyaanisqatsi”, e de uma vasta obra que inclui óperas, sinfonias, sonatas e colaborações com artistas da pop como David Bowie, Leonard Cohen e Patti Smith.

A data de publicação das memórias ainda não é conhecida, mas o editor já levantou o véu sobre alguns dos conteúdos. Glass, judeu nascido em Baltimore, apreciador confesso de Franz Schubert, vai recuar à juventude, prometendo ainda abordar as suas referências musicais, as aventuras na loja de discos do pai e episódios em torno das colaborações com Allen Ginsberg, poeta de referência da beat generation, e com o indiano Ravi Shankar, virtuoso da cítara.

Philip Glass, 74 anos, a residir em Nova Iorque, é reconhecido como um dos compositores cimeiros da música minimal, embora não aprecie o rótulo, preferindo que o associem à composição de “música com estruturas repetitivas”.

Numa entrevista em Junho ao portal SonicScoop.com, o autor do seminal "Glassworks" confirmou a preparação de uma ópera chamada “The Lost”, a partir de uma peça de teatro da autoria do austríaco Peter Handke, a estrear em 2013 numa nova Casa de Ópera em Linz, na Áustria.