Não era completamente má a outra experiência de Tom Hanks na realização, "That Thing You Do", vai para quinze anos. Completamente indistinta, isso sim: sugeria que Hanks podia ter feito carreira como simpático tarefeiro hollywoodiano. Com "Larry Crowne" ficamos mais ou menos na mesma conclusão, mais vai-se a simpatia. Comédia romântica sem muita graça (e a graça que tem já foi vista e revista), aponta ao optimismo da "América normal", aquela "classe média" que nem sequer se tem visto muito nos filmes americanos (que andam bem pouco, digamos, "sociais") e da qual Hanks, como actor, tem sido um protótipo. Mas - e já o sabíamos - Hanks não é nenhum Jimmy Stewart, nenhum Spencer Tracy, "Larry Crowne" é banal e desenxabido, e é pena que ainda dê para confirmar quão perdida anda Julia Roberts, ela que foi tão boa até ganhar o Óscar ("Erin Brockovich") e depois se estragou.
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