O "franchise" "Transformers" chega à terceira declinação da sua fórmula "quase-manga-de-imagem-real-com-robôs-mutantes-alienígenas-a-arriarem-porrada-uns-nos-outros", aqui dobrada de "última oportunidade" para provar a relevância do 3D digital como "canto da sereia" que traga às salas o público que saiu escaldado com o desastroso segundo filme da série. "Transformers 3" impressiona pela demonstração de virtuosismo técnico, aqui prolongada para um 3D que não é metido a pontapé mas sim pensado de raiz. Que essa demonstração de excelência técnica (paga a peso de ouro) esteja ao serviço de mais uma reciclagem simplista e apocalíptica das brincadeiras de putos com carrinhos e camiões já não deve surpreender ninguém, e assim como assim ninguém espera daqui grande cinema - apenas duas horas e meia de robôs mutantes alienígenas a arriarem porrada uns nos outros. Missão cumprida: é uma maneira tão boa como qualquer outra de fugir ao calor, mas é verdade que entre o gelado de fabrico industrial como este e o sorvete feito em casa vai um mundo de diferença.
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