Universidade Católica do Porto encerra licenciatura em Música
Em carta enviada aos alunos, o presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, Joaquim Azevedo, explica que há um “desequilíbrio” nas contas da casa, estando esta “sobredimensionada face às necessidades de hoje”, o que justifica os despedimentos em curso.
Para evitar que “dentro de quatro ou cinco anos” a Católica tenha “sérios problemas”, Joaquim Azevedo elenca uma série de medidas que visam equilibrar a contas da Universidade, onde inclui o “encerramento da licenciatura cuja sustentação financeira é muito difícil, Música”.
Reduzir investimentos previstos, bem como despesas de funcionamento, além de cortes de cinco por cento nos ordenados dos professores durante dez meses, são medidas decididas pela direcção para fazer face às dificuldades.
Na carta, Joaquim Azevedo admite que as “medidas são arriscadas”, mas diz “agir por antecipação e evitar [assim] que a Católica/Porto corra qualquer risco”. E conclui que, “tomadas estas medidas”, está em condições de garantir que a Faculdade está melhor, mais forte e coesa”. Com esta carta, o presidente visa “esclarecer, tranquilizar e comprometer” os alunos.