Gandhi: Nova biografia diz que líder indiano era racista e bissexual
O livro - “Great Soul” [Grande Alma] -, escrito pelo antigo editor-executivo do jornal “The New York Times”, tece um conjunto de novas revelações acerca do homem que conduziu a Índia à independência através de um movimento de “resistência passiva” contra a potência colonizadora britânica.
O livro descreve as “carícias nocturnas” com diversas adolescentes que habitavam consigo, incluindo uma das suas sobrinhas e sugere ainda que Mahatma Gandhi manteve um caso amoroso com um arquitecto e desportista alemão (judeu) chamado Hermann Kallenbach, que deixou a sua mulher em 1908 por causa do amante indiano, indica o "The Telegraph".
Ghandi escreveu a Kallenbach explicando-lhe o quanto ele tinha ‘tomado conta’ do seu ‘corpo’. “Isto é escravatura com uma vingança”, indica o livro, citando Ghandi. A obra adianta ainda que os dois tinham nomes de código: “Upper House” para Ghandi e “Lower House” para Kallenbach. Ghandi terá obrigado Kallenbach a prometer que nunca tornaria a olhar com luxúria para outra mulher e ambos trocaram juras de amor eterno.
Outra revelação surpreendente é a de que Ghandi seria racista. Estando na África do Sul - onde trabalhou como advogado - o líder indiano terá dito: “Fomos mandados para uma prisão destinada a ‘kaffirs’ [pessoas de raça negra]. “Entendemos que não nos classifiquem como brancos, mas porem-nos ao mesmo nível dos nativos parece-me demasiado. Os ‘kaffirs’ não são civilizados”.
A crítica do “The Wall Street Journal” ao livro descreve este “novo” Ghandi como “um tarado sexual, politicamente incompetente, louco fanático, racista implacável e um incessante auto-propagandista, professando o seu amor pela Humanidade enquanto conceito mas desprezando as pessoas como indivíduos”.
Notícia alterada às 16h44 de 29 de Março