Na quarta-feira à noite, centenas de carros e buzinadelas contínuas bloquearam durante mais de três horas a marginal de Mascate e uma zona de ministérios. Foi a segunda manifestação de apoio ao sultão de Omã, Qaboos bin Said, no espaço de um dia, e à sua política de desenvolvimento, que fez do país mais pobre em petróleo do Golfo uma economia com taxas de crescimento invejáveis e com uma população fortemente escolarizada em quatro décadas. As duas acções pretenderam pôr ponto final nos cinco dias de protestos que deixaram o país surpreendido consigo próprio, pela violência atingida. Os manifestantes, sobretudo jovens, pediram trabalho e reformas políticas. Uma das medidas emblemáticas decretadas esta semana pelo monarca: alguns membros do Majlis as-Shura, conselho eleito pelo povo e ouvido pelo sultão, serão nomeados ministros.