“Não há encerramento do Dona Estefânia”, declarou Ana Jorge aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, que hoje debateu a integração desta unidade no futuro Hospital Oriental.

Aos jornalistas, a ministra recordou o que já tinha afirmado em Junho do ano passado: a intenção de avançar com um projecto que pretende a reconversão das instalações do Dona Estefânia numa área para a criança.

Ter um espaço com cuidados continuados pediátricos e acolhimento temporário no âmbito da Segurança Social são algumas das ideias, bem como a criação de uma área de investigação pediátrica.

Para aproveitar os jardins no espaço exterior, poderá ainda ser instalada uma creche ou um jardim-de-infância.

Mas para que este projecto seja concretizado, é preciso que o Hospital Oriental de Lisboa esteja construído, recordou a ministra da Saúde.

“É uma parceria público-privada na sua construção. As parcerias estão sujeitas a uma avaliação. Assim que houver possibilidade, o hospital poderá avançar”, disse aos jornalistas.

A decisão de integrar no Hospital Oriental o Hospital de Dona Estefânia, uma referência na capital, foi contestada nomeadamente pela Assembleia Municipal de Lisboa, que exige a existência de uma unidade pediátrica autónoma na cidade.