Este é o segundo museu dedicado à cultura queer em todo o planeta (o primeiro, o Schwules, abriu em Berlim, em 1985). “Criámos um museu tão rico, diverso e surpreendente quanto a própria comunidade LGBT”, assegurou o presidente executivo da Sociedade de História LGBT, Paul Boneberg, em discurso proferido na pré-inauguração do espaço, ontem, segundo a AFP.

“O Museu de História LGBT está no coração do Castro, um bairro visitado não apenas por locais, mas também dezenas de milhares de turistas todos os anos, que chegam à procura da cultura queer”, acrescentou Boneberg. “No museu, vão descobrir tesouros dos nossos arquivos que reflectem histórias fascinantes de quase um século de vida LGBT.”

Harvey Milk, assassinado menos de um ano depois de ser eleito supervisor da cidade de São Franscisco, é uma figura central. O cinema já se ocupou desta figura iconográfica – no documentário The Times of Harvey Milk (1984), de Rob Epstein, e Milk, de Gus Van Sant; ambos distinguidos com Óscares. Agora, contribui para esta exposição com os seus óculos cor-de-rosa e algumas calças de ganga.

São Francisco tem sido uma cidade-bandeira para a luta pelos direitos dos homossexuais, bissexuais e transgénero. O Museu de História LGBT assegura, nos seus 150 metros quadrados, que não deixa nada de fora por pudor: os brinquedos sexuais também fazem parte da exposição.