Alegre desafia Cavaco a explicar efeitos da eventual intervenção do FMI

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Augusto Santos Silva esteve com Alegre na Campanha Adriano Miranda

Manuel Alegre associou as palavras do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, sobre a defesa da demissão do Governo caso se assista à entrada do Fundo Monetário Internacional (FMI), ao candidato Cavaco Silva.

Notou que Cavaco tem uma “agenda política” e “quer levar os partidos que o apoiam para o poder”, aproveitando, criticou Alegre, a ameaça da intervenção do FMI em Portugal. “Beneficiando da crise e dos interesses económicos, a direita quer o poder todo”, afirmou, defendendo que a “agenda política” da direita inclui “a destruição do Estado Social e da Constituição.”

Criticando a “impaciência” e a “pressa em ir para o Governo” da direita, Alegre desafiou Cavaco a explicar ao país os efeitos de uma eventual intervenção do FMI: “Gostaria que Cavaco Silva, que é professor de Finanças e economista, explicasse aos partidos o que significa a entrada do FMI em Portugal.”

Alegre adiantou a sua resposta: aumento do desemprego, graves cortes sociais. “É isto que a direita portuguesa quer”, disse. E voltou a atacar Cavaco: “Se calhar identifica-se mais com os mercados financeiros que querem destabilizar o país do que com aqueles que, em Portugal, querem resolver esta situação.”

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