Em nome do “interesse nacional e exclusivamente por causa da delicada situação” que o país atravessa, afirmou o presidente dos social-democratas, numa conferência de imprensa, na sede nacional do partido, em Lisboa, depois de uma ronda de consultas internas, que terminou com uma reunião do grupo parlamentar.

Numa intervenção escrita, Passos pediu ao Governo que interrompa o “círculo vicioso” do aumento da despesa e de pedir “sacrifícios” e aceite “dar sinais concretos de mudança de orientação”.

Agora, fica à espera de resposta do Governo. “Cabe agora ao primeiro-ministro decidir se quer dar sinais de responsabilidade ou se quer, antes, permanecer na fuga para a frente que trouxe o país até aqui”.

Os pressupostos para viabilizar o Orçamento, como lhe chama o PSD, não são, ao contrário do que diz fazer o Governo, “condições de tudo ou nada”.São,diz, "condições sensatas".