ADN de quem limpou maré negra do Prestige alterou-se
O estudo, feito por cientistas espanhóis entre Setembro de 2004 e Fevereiro de 2005, em 501 das cerca de 30 mil pessoas que participaram na limpeza e 177 que não o fizeram, mostra “alterações cromossómicas nos linfócitos”, células do sistema imunitário, daqueles que estiveram em contacto com o crude, relata a agência AFP.
As modificações no ADN verificadas podem causar “um risco acrescido de vir a desenvolver cancro”, escrevem os cientistas. No entanto, “o estudo não prova que a exposição ao petróleo causou estas anomalias”, ressalvam, nem “estas conclusões podem ser usadas para prever os efeitos outras marés negras, como a do Golfo do México, sobre as pessoas que sejam expostas”, prosseguem.
Apelam, no entanto, a “um acompanhamento sistemático” da saúde dos participantes na limpeza das marés negras.