Evocação da Mocidade Portuguesa com vivas à liberdade

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ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
Vestiram calções castanhos e pólo verde, bivaques castanhos nas cabeças, e pareciam estar alheios a qualquer polémica. Tal como aconteceu com a assistência que se concentrou na Praça Joaquim Melo Freitas, em Aveiro, durante a tarde de ontem. A recriação da época do Estado Novo, levada a cabo por dezenas de crianças da escola das Barrocas - no âmbito de uma iniciativa que pretendeu comemorar o centenário da República e que compreendeu evocações de outros períodos da história dos últimos 100 anos -, terminou com vivas à liberdade. "Não vejo razão para polémicas. Eu vesti esta farda e isso não queria dizer que me identificava com a ideologia política da época", argumentou João Gonçalves, avô de duas crianças que participaram na recriação. "Além do mais, a encenação surge enquadrada numa apresentação que retrata também a monarquia e a implantação da República", acrescentou Maria da Luz Nolasco, vereadora da Cultura da Câmara de Aveiro, a propósito da evocação que mereceu duras críticas por parte do BE. Maria José Santana
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