Foi na noite de 31 de Maio, na terceira mais famosa casa de leilões Artcurial. Em noite de arte contemporânea, foi a arte minimalista e conceptual que vendeu 70 por cento dos 105 lotes (com obras de Richard Serra, de Carl Andre, Dan Flavin e Sherrie Levine, entre outros).
A venda incluiu um mobile (escultura móvel) de cerca de dois metros de comprimento de Alexander Calder, intitulada “Pour Vilar”, do início dos anos 1950, feita para o actor francês Jean Vilar. O trabalho foi vendido a um coleccionador suíço, por 2,3 milhões de euros, contra uma estimativa de pré-venda situada entre os 500 mil e os 800 mil euros. E dos dez melhores lotes da colecção minimalista do primeiro dia, seis foram adquiridos por compradores franceses e vendidos por 337 mil euros quando a estimativa de venda se encontrava nos 150 mil.
Também o crítico de arte e agente Ghislain Mollet-Viéville comprou duas obras para o Mamco (Museu de Arte Moderna e Contemporânea), de Genebra. Mollet-Viéville deu 92 mil euros por uma impressão Cibachrome de 1990 assinada por Thomas Ruff e cerca de 24 mil por um díptico fotográfico de Dennis Oppenheim.
“A nova geração de compradores de arte minimalista e conceptual situa-se entre os 40 e os 50 anos e cresceu com o desenvolvimentos destes movimentos”, disse o especialista ao “The Art Newspaper”.