Ameaças a árbitros incluem Jorge Sousa e Vasco Santos

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Jorge Sousa recebeu ameaças directas e indirectas DR

No total, são nove os arguidos já constituídos pela PJ. Todos eles adeptos de “um clube de Lisboa”, mais concretamente do Benfica, segundo fonte da Judiciária. Em causa estão suspeitas de injúrias, coacção e ameaças sobre quatro árbitros da primeira categoria. Fonte da Judiciária explicou que os arguidos, “antes dos jogos do clube em causa, coagiam e faziam ameaças à integridade física e de morte aos árbitros nomeados e aos seus familiares”.

Jorge Sousa, ao que o PÚBLICO apurou, é um dos visados. No caso do juiz do Porto, as ameaças terão sido dirigidas à mulher, através de um telefonema, numa altura em que se encontrava sozinha em casa.As escutas telefónicas, de resto, foram a arma utilizada pelas autoridades para interceptar a ameaças. Agora, a investigação vai procurar determinar se estas acções ocorreram de forma isolada e independente, ou se se trata de uma manobra organizada e feita a pedido de terceiros.

As ameaças eram normalmente feitas através de telemóvel, nomeadamente por SMS, tendo a PJ realizado hoje uma série de buscas domiciliárias, divididas por Paredes, Rio Tinto, Tondela, Nordeste, Lisboa e Ponta Delgada. Nestas diligências, foram apreendidos onze telemóveis, três computadores, vários suportes físicos com registo de dados informáticos e documentos. E os arguidos foram sujeitos a Termo de Identidade e Residência.

Os resultados que esta investigação começa a produzir deixam satisfeito o presidente da LPFP - que já tinha pedido um encontro com o director nacional da PJ -, de acordo com fonte ouvida pela Lusa: “Hermínio Loureiro sempre expressou tolerância zero à violência no futebol”.

Notícia actualizada às 23h32
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