Fenprof manifestou-se contra "graves injustiças" da avaliação de professores
Mário Nogueira, dirigente da Fenprof, reuniu-se com um assessor do primeiro-ministro para denunciar "as graves injustiças, irregularidades e ilegalidades” que a avaliação docente, para efeitos de concursos públicos de colocação, proporciona. Explicou ainda que a presente avaliação docente não se caracteriza pelo rigor e equidade, e provoca mesmo uma “constitucionalidade duvidosa”.
Em causa está a falta de “transparência”, “coerência” e a “confusão” na avaliação dos professores, anunciadas pelas bandeiras erguidas.
“Este modelo não funciona. A aplicação do concurso é desvirtuada”, denunciou uma professora de educação especial. “Na nossa escola fomos todas corridas a avaliação 3 (suficiente) mas noutras só há casos de 7,2 (Bom), como nas escolas da Madeira”, explicou.
“Este sistema funciona a 'olhómetro' e não é feito com rigor”, denunciava outra professora de educação musical.
No rescaldo da manifestação, Mário Nogueira afirmou que o Governo “não quer dar o braço a torcer” e que “esta é uma questão de bom senso”.