“A situação piorou. E as previsões são agora ainda mais incertas que antes”, sublinhou a autoridade aeroportuária sueca em comunicado emitido esta manhã. Os aeroportos de Göteborg e Malmo, na segunda e terceira maiores cidades do país, a sul do território, encerraram ainda durante a noite, e nas últimas horas seguiram-se-lhes outros no norte da Suécia.

Na Noruega, a interdição atinge o sudoeste incluindo os aeroportos de Bergen e Stavanger, segunda e quarta maiores cidades, assim como as ligações por helicóptero entre o continente e as plataformas petrolíferas do mar do Norte.

Em contrapartida, no aeroporto parisiense de Roissy-Charles de Gaulle – que com o de Orly assegura 60 por cento de todo o tráfego aéreo francês – a actividade regressou esta manhã à normalidade, após os vários dias de paragem forçada pela nuvem de cinzas vulcânicas.

Esta manhã o Eyjafjallajokull, em erupção desde 14 de Abril, continuava em actividade, mas de forma estável em relação ao que se verificava ontem, foi indicado pela protecção civil islandesa: “Não há quaisquer sinais de que haja uma nova erupção. O jorro de cinzas permanece baixo e as explosões não aumentaram”. Os peritos consideram que o nível da expulsão de cinzas é já “insignificante”.