O Activia é um dos vários alimentos existentes que contém probióticos, "microrganismos vivos que, quando existentes em quantidades apropriadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro", segundo a definição que a Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN) deu ao P2. Estes microrganismos podem estar incluídos em alimentos ou em medicamentos, em que uma dose deverá ter cerca de 10 milhões de bactérias.

Alguns dos efeitos benéficos de bactérias como a Lactobacillus e a Bifidobacterium - o género a que pertence a espécie da bactéria do Activia - são, segundo a APN, "a melhoria da flora intestinal por combaterem algumas bactérias nocivas do intestino, a diminuição das diarreias, gases intestinais e obstipação, o reforço das defesas do organismo, a prevenção de alergias e facilitarem o processo digestivo".

Existem vários passos para que um probiótico chegue ao mercado, que "vão desde a selecção da estirpe [da bactéria], com propriedades benéficas, até à validação da qualidade e segurança em estudos humanos", explicam Manuela Pintado e Ana Gomes, investigadoras da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, que confirmam o sucesso crescente destes produtos em regiões como a Europa, Ásia e, mais recentemente, os EUA.