As maiores cheias de 1967 a 2010

Lisboa e Vale do Tejo, Douro, Alentejo, Açores

1967, Novembro

Região de Lisboa: 462 mortos, sobretudo população pobre, que morava em habitações precárias e em zonas inundáveis. Quilómetros de estradas destruídos. Prejuízos calculados em três milhões de dólares, a preços da época.

1979, Fevereiro

Vale do Tejo e Santarém: dois mortos, 115 feridos, 1187 evacuados. Durou nove dias e foi considerada a maior cheia do século XX.

1981, Dezembro

Região de Lisboa: 30 mortos e mais de 900 desalojados.

1983, Novembro

Região de Lisboa, Loures e Cascais: 10 mortos, nove pessoas desaparecidas, 1800 famílias desalojadas, 610 habitações destruídas. Prejuízos de 18 milhões de contos, a preços da época.

1989, Dezembro

Rios Tejo e Douro: um morto, 61 desalojados no distrito de Santarém e 1500 na Régua.

1997, Outubro

Alentejo e Açores: 11 mortos nos concelhos de Ourique, Aljustrel, Moura e Serpa e mais 29 mortos na Ribeira Quente, nos Açores.

2000/2001, Inverno

Vila Real, Porto, Santarém, Baixo Mondego, Montemor-o-Velho: várias cheias de Dezembro a Março. A 3 de Março, a Ponte de Hintze Ribeiro, em Entre-os-Rios, colapsa e provoca 56 mortos. Em Arcos de Valdevez, registam-se três mortes e três desaparecidos.

2008, Fevereiro

Região de Loures: 136 pessoas desalojadas e prejuízos de 20 milhões de euros.

2010, Fevereiro

Madeira: ontem ao fim do dia, contavam-se 32 vítimas mortais.

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