Marcação de consultas pela Net não funciona em pleno
O vice-presidente da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Fernando Mota, desdramatiza a situação, garantindo que estes são "casos esporádicos", uma vez que "mais de 90 por cento dos médicos de família (5.700)" já informaram quais eram as suas disponibilidades de agenda e o serviço está a funcionar.
Admitindo, porém, que podem ocorrer "anomalias pontuais", Mota explica que os problemas que têm surgido têm a ver com "dificuldades organizacionais", já não técnicas, como aconteceu nos primeiros dias de funcionamento - o eagenda foi alargado a todos os centros de saúde do país na quinta-feira, após um período experimental nas administrações regionais de saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo e do Centro.
"É preciso estabilizar as coisas. No estrangeiro, muitas experiências [semelhantes] correram pior [numa fase inicial]", comenta. "São transformações organizacionais, de comportamento e de cultura, que não se fazem por decreto", acrescenta, convidando todas as pessoas que não conseguem aceder ao serviço ou marcar consultas para mandarem mails para a ACSS (geral@acss.min-saude.pt).