O roubo da placa de Auschwitz poderá ter sido encomendado por um colecionador sueco
No entanto, não confirmou as notícias da imprensa polaca segundo as quais teria sido um colecionador sueco quem contratou os cinco homens que executaram o trabalho e que acabaram por ser detidos segunda-feira.
O letreiro encontrava-se às portas do campo de extermínio desde o início da década de 1940 e o seu roubo desencadeara receios de um possível motivo político, o que parece que não se confirma.
Sabe-se apenas que os executores da acção são criminosos de delito comum e não têm qualquer relação com grupos neo-nazis, só tendo actuado aparentemente porque precisavam de dinheiro e foram contratados para isso.
A polícia já apresentou numa conferência de imprensao célebre dístico, agora partido em três, para que o tivessem conseguido meter dentro de um carro de desporto. E ainda por cima deixaram para trás o “i” da palavra “frei”, pois não seriam grandes peritos naquela espécie de trabalho.
Os detidos estão sujeitos a penas até dez anos, por se terem atrevido a levar a inscrição forjada, a mando dos nazis, por um prisioneiro polaco do campo de Auschwitz, no período 1940-1941, quando a Polónia se encontrava ocupada pela Alemanha.
Calcula-se que naquele local teriam morrido perto de um milhão e meio de pessoas, na sua maior parte judeus, durante a II Guerra Mundial. Umas nas câmaras de gás, outras de doença, de frio e de fome, ou devido a experiências médicas nas quais serviram como cobaias.