Ana Jorge explica que modelo de baixas médicas visa combater a fraude

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O actual modelo para justificar a ausência ao trabalho por motivo de doença foi implantado em Maio de 2007 Manuel Roberto (arquivo)

"Obviamente que isto tem a ver com o aquilo que muitas vezes acontecia. Havia algumas situações de fraude e por isso o Ministério do Trabalho tem vindo a fazer vigilância e auditorias dessas mesmas incapacidades", afirmou Ana Jorge.

A ministra comentava as declarações do bastonário da Ordem dos Médicos (OM) e do presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), que defenderam alterações ao actual modelo. O bastonário da OM e o presidente da Fnam consideram que o actual sistema - que exige que os Certificados de Incapacidade Temporária sejam emitidos nos centros de saúde - aumenta a burocratização do trabalho dos médicos de família e dificulta a vida aos utentes.

Questionada sobre a necessidade de proceder a alterações, a ministra da saúde disse que "este é um processo que terá de ser trabalhado com o Ministério do Trabalho" e apelou "a todos os profissionais, mas também aos utentes, para que usem o CIT duma forma racional".

A ministra falava aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo entre a Fundação Portugal Telecom e o Centro Hospitalar do Porto - Maternidade Júlio Dinis, que visa disponibilizar o serviço Baby Care. O serviço permite aos pais de bebés prematuros verem os seus filhos a qualquer hora, a partir de um computador ligado à Internet.

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