Rede europeia de pornografia infantil desmantelada e 115 pessoas detidas

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A operação levou ainda à identificação de cinco crianças de diferentes países, com idades entre os 4 e os 12 anos, que foram vítimas de crimes sexuais Miguel Madeira

A Operação Tufão, levada a cabo pela Europol, originou buscas domiciliárias no Canadá e em 18 países europeus: Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suíça e Reino Unido.

A operação levou à identificação de 221 predadores sexuais, 115 dos quais foram detidos. Estes eram oriundos de diferentes “backgrounds” profissionais e alguns deles eram professores ou educadores, o que lhes dava a possibilidade de lidarem diariamente com crianças.

A operação levou ainda à identificação de cinco crianças de diferentes países, com idades entre os 4 e os 12 anos, que foram vítimas de crimes sexuais.

De acordo com um comunicado da Interpol, as investigações foram conduzidas pelo serviço austríaco de investigação criminal, que detectou um servidor de Internet que estava a ser usado ilegalmente para a difusão de imagens de crianças em situações de abuso sexual.

As identificações dos computadores que acediam a este servidor foram sendo recolhidas pela unidade austríaca e enviadas para a Europol, a par com as imagens em questão. Depois de analisado o conteúdo, a Europol enviou relatórios para os diversos países da União Europeia, descrevendo o crime em questão e apelando à investigação.

“O abuso sexual a menores é um dos crimes mais horrendos e por isso estou muito satisfeito por a Europol, em conjunto com os nossos parceiros, ter tido sucesso na identificação e detenção destes criminosos. Mas, acima de tudo, estou feliz por ver que crianças vulneráveis foram identificadas e salvas de futuros crimes”, indicou Rob Wainwright, o director da Europol.

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