Zapatero compromete-se a não reduzir indemnizações por despedimento

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Sergio Perez/Reuters (arquivo)

O primeiro-ministro de Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, do PSOE, fez o anúncio destas posições do Governo perante os deputados espanhóis, quando apresentava o Anteprojecto de Lei da Economia Sustentável, e onde afirmou (segundo o sítio do diário El Mundo, que “o Governo não é um mero espectador do diálogo social”, para justificar a decisão de convocar no primeiro trimestre do próximo ano os sindicatos e o patronato para rever vários aspectos do funcionamento do mercado de trabalho.

Esta decisão do primeiro-ministro resulta do impasse da negociação entre os vários parceiros sociais locais, segundo explica o diário El País e a mensagem deste discurso parece dirigir-se sobretudo para as confederações patronais.

Estas medidas fazem parte de um pacote mais amplo de legislação económica com que o Governo espanhol pretende lançar no próximo ano e meio para tornar a economia nacional mais competitiva e combater a elevadíssima taxa de desemprego, cujos números oficiais roçam os vinte por cento.

Já para este mês está prevista uma reforma do sistema judicial. Seguem-se um plano de luta contra a fraude fiscal e a economia subterrânea e um plano de competitividade industrial. A conclusão da reforma do sector financeiro ficou prometida para o primeiro semestre do próximo ano, após o que se iniciará o debate sobre a Lei das Caixas de poupança regionais.

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