O PÚBLICO errou
Na secção Sobe e Desce da edição de ontem, a seta referente ao ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, era a descer e não a subir. Na primeira página, saiu errada a referência à página de publicação da notícia referente ao título Piratas poderão ficar sem acesso à Internet, que foi publicada na página 16 e não na página 4. Na última página, não ficou referido que o suplemento Fugas era publicado hoje e não ontem. As nossas desculpas.
Por lapso, referiu-se na edição de ontem (Pág. 50) que o livro 1000 Receitas de Cozinha Portuguesa sai na quarta-feira dia 2 quando, na verdade, sairá sexta-feira dia 4. Nas mesmas páginas, há também um erro no preço das caixas dos Beatles, que são de valores diferentes. A caixa Mono é 266,20? (mais portes de envio 2,80?) e a caixa Stereo custa 226,2? (mais portes de envio 2,80). Aqui fica a rectificação.
As cartas destinadas a esta secção devem indicar o nome e a morada do autor, bem como um número telefónico de contacto. O PÚBLICO reserva-se o direito de seleccionar e eventualmente reduzir os textos não solicitados, nem se prestará informação postal sobre eles.
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O jornal PÚBLICO de 22 de Novembro de 2009 (P2) publica um artigo intitulado "25 de Novembro" da autoria de Paulo Moura, que menciona o meu nome como tendo tido uma conversa com Otelo Saraiva de Carvalho em 25 de Novembro de 1975, conversa essa que nunca existiu. Nessa data era comandante do Corpo de Fuzileiros e, estando em casa, recebi pelas 2h um telefonema do comandante da Força de Fuzileiros do Continente informando haver notícia de vários focos de insurreição na zona de Lisboa e arredores.
Em face da informação solicitei de imediato uma audiência ao meu superior hierárquico, almirante chefe do Estado-Maior da Armada. Da reunião realizada ficou claramente estabelecido que se obedeceria apenas às ordens do Presidente da República e que a Marinha não interferiria nos assuntos dos outros ramos. Foi, no entanto, considerado conveniente que passasse pelo Copcon para obter informações sobre a situação, o que fiz de seguida.
No Copcon contactei apenas com o chefe de estado-maior e com o oficial de marinha em serviço naquela unidade, pois o general Otelo não estava presente, ao que me disseram por ter ido dormir para casa. Não existiu pois a conversa fantasiosa e "marialvista" com o general Otelo a que se refere Paulo Moura.
É lamentável que o jornalista não tenha procurado avaliar a fidedignidade da sua fonte, se é que existe, e se tenha prestado a fantasiar a descrição de uma reunião que nunca se realizou, inventando circunstâncias absurdas e facilmente desmentíveis, como é o caso, por exemplo, da menção ao uso do uniforme branco de Verão a 25 de Novembro! Não parece que com esta forma de trabalhar o jornalista em causa possa dar algum contributo útil à narração correcta dos acontecimentos desse dia.
João José de Freitas Ribeiro Pacheco, almirante. LisboaN.R. - A conversa entre João José de Freitas Ribeiro Pacheco e Otelo Saraiva de Carvalho ocorrida no Copcon a 25 de Novembro de 1975 foi-me narrada por este último, pormenorizadamente e em várias entrevistas. O episódio fora aliás contado publicamente e publicado noutras ocasiões, por Otelo Saraiva de Carvalho, não tendo suscitado, tanto quanto sei, nenhum desmentido. Foi por esta razão que não considerei fundamental confirmar a informação com o almirante Ribeiro Pacheco. Dito isto, reconheço ter cometido um erro ao não ter contactado o almirante João José de Freitas Ribeiro Pacheco para ouvir a sua versão da conversa (ou ausência dela) com Otelo Saraiva de Carvalho em 25 de Novembro de 1975. Por esse erro peço desculpa ao visado, cuja carta, aqui publicada, repõe a sua verdade. P.M.
Vem aí mais um Natal
Apesar de ainda vir longe, já começam a ver-se os primeiros sinais de que o Natal está para chegar. Como nos últimos anos passou de uma festa de família para uma festa do consumismo e da solidariedade momentânea, são estes os dois objectivos "do" propangandear tão antecipado do Natal. Uns para ver se combatem a crise, activando as vendas, outros para angariarem mais fundos solidários. Em ambos os casos se pode dizer que mais vale uma vez que nunca. O consumismo, se mais regrado e controlado, podia espraiar-se pelos 12 meses do ano. Já a solidariedade deveria ter lugar sempre que possível, dado que a fome e o carinho e o agasalho se entrecruzam-se com as necessidades básicas.
Claro que o consumismo desmedido levou a que muitas pessoas tivessem de passar de consumidores obsessivos para o lado de quem necessita de ser solidariamente ajudado - uma boa razão para evitar erros do passado recente e consumir apenas à medida da bolsa de cada um, mas sem abdicar da economia de mercado, a única que ainda funciona, uma vez que a economia planificada deu no que deu. Zero.
Se o Natal, para muitos, ainda é uma festa de família, que o aproveitem o melhor possível. Se é um época em que tantos se lembram da solidariedade, façam-no, mas doseiem o ímpeto e façam-no durante todo o ano.
Augusto Küttner de Magalhães, Porto