Hospital de Braga e Universidade do Minho vão criar Centro Clínico Académico

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O novo hospital vai ficar junto ?à Escola de Ciências da Saúde

Empresa do grupo Mello que gere o hospital espera que este possa potenciar a investigação feita na UM

O Hospital de São Marcos de Braga e a Universidade do Minho vão criar um Centro Clínico Académico comum para potenciar a investigação científica na área médica, revelou à Lusa fonte hospitalar. O presidente da Comissão Executiva do estabelecimento, Hugo Meireles, disse que estão já acertados, entre o hospital e a Escola de Ciências da Saúde da Universidade, os termos do protocolo que criará o Centro, a curto prazo.

"O Centro vai conjugar tudo o que se faz na Universidade em termos de investigação com a prática clínica do novo hospital, que começa a funcionar em Maio de 2011", adiantou, frisando que, "embora pareça brincadeira, a nova estrutura pode vir a produzir os novos prémios Nobel da medicina portuguesa". O gestor hospitalar representa a empresa Escala Braga, do Grupo Mello Saúde, que começou a gerir o hospital em Setembro, no quadro do contrato de parceria público-privada assinado com o Estado para a construção - já em curso - do novo hospital central da cidade. Do lado da Escola de Ciências da Saúde, o projecto foi negociado pelo vice-presidente Nuno Sousa, tendo ambas as partes sido acompanhadas pela experiência do médico Carlos Valério, docente da Universidade do Minho e vogal da nova administração do São Marcos.

Hugo Meireles sublinhou que "o projecto leva a cabeceira do doente à investigação e vice-versa", acentuando que o novo hospital, que está em edificação em terrenos contíguos aos da Universidade, "terá óptimas condições técnicas e humanas para potenciar a investigação científica". "A Escola de Ciências da Saúde tem uma qualidade excepcional e é um projecto único país, já de renome a nível internacional, porque se voltou muito para a comunidade e fez uma forte aposta na investigação", acentuou. Assinalou que o desenho da nova estrutura conjunta já está feito, faltando, agora, "dar-lhe forma jurídica".Lusa

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