Negócio das farmacêuticas cresce à custa das exportações
As exportações são o principal factor apontado pelas farmacêuticas portuguesas contactadas pela Lusa para explicar o crescimento do volume de negócios este ano, face à estagnação do mercado português. O laboratório Lusomedicamenta espera crescer 25 por cento para 40 milhões de euros, a AtralCipan prevê uma subida entre oito a nove por cento para 47 milhões de euros, o grupo Tecnimede deverá crescer cinco por cento para os 100 milhões de euros e o grupo Azevedos prevê acelerar oito por cento para 126 milhões de euros.
O crescimento do volume de negócios esperado por estas quatro farmacêuticas, que fazem parte da marca PharmaPortugal, criada em 2005, deve-se, segundo os responsáveis, às vendas para o mercado externo. A descida dos preços dos medicamentos, decidida pelo Governo, prejudicou o volume de negócios e conduziu à estagnação do mercado português, acusam.
A marca PharmaPortugal foi criada para dar visibilidade e promover a produtividade e competência das farmacêuticas nacionais nos mercados externos. Segundo dados avançados pela Apifarma (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica), as exportações das 14 empresas que integram a marca cresceram 130,7 por cento entre 2004 e 2008.