Em declarações aos jornalistas, o autarca disse que sempre esperou a vitória: “Sempre confiei no povo de Braga”.

O autarca, há 33 anos no poder, reafirmou que se candidatou porque sentiu que ainda tem “saúde e capacidade” para continuar a gerir o município. “Entendi que deveria responder ao apelo dos bracarenses para que me recandidatasse”, frisou.

O autarca venceu as eleições elegendo seis vereadores contra cinco da coligação “Juntos por Braga”, liderada por Ricardo Rio. A intervenção de Mesquita Machado seguiu-se a uma declaração de “decepção” feita minutos antes por Ricardo Rio, num hotel da cidade.

Rio salientou que a coligação aumentou a votação, atingindo mais de 40 mil votos, e conquistou seis juntas de freguesia ao PS, uma delas na zona urbana, a de São Vicente.

O candidato de direita atribuiu a vitória do PS ao “voto útil” de eleitores do Bloco de Esquerda e da CDU, dizendo que “aqueles que andaram a criticar Mesquita Machado e a lançar suspeitas sobre ele terão agora mais quatro anos para o fazer”.

Sobre o seu futuro como líder da oposição ao PS em Braga, Rio disse que iria analisar os resultados e, a partir daí, ponderar sobre a sua manutenção na Câmara como vereador.

Em Braga, e com os resultados ainda não totalmente apurados, o PS venceu com cerca de três mil votos a mais do que a Coligação. À esquerda, nem a CDU nem o Bloco de Esquerda conseguiram os seis mil votos necessários para eleger um vereador.