Há muito de bom (e mesmo demuito bom) nesta mistura estilizadade melodrama neo-clássico etriângulo romântico em modo"noir" 1950s, mas pela primeira vezem muito tempo sentimos queAlmodóvar está a "rodar em seco",sem ter nada para dizer. "AbraçosDesfeitos" é uma espécie de variaçãomenor sobre o soberbo "MáEducação" ou, mais grave, umaespécie de "esboço" ou "ensaio"para aquele filme, só quebizarremente feito "a posteriori" eenriquecido com uma série de autocitaçõesque são mais reciclagemdesinspirada do que piscadela deolho ao clube de fãs. Há, é claro,Penélope Cruz, que só Almodóvarparece saber filmar e dirigir, e otalento inegável de um cineasta quefilma como poucos hoje em dia. Masisso não chega para afastar asensação que "Abraços Desfeitos" éAlmodóvar em "piloto automático",sem nada para dizer.
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