Até 2011, o chamado programa de mobilidade eléctrica está em “fase piloto”, durante a qual terão de ser criados 320 pontos de carregamento, em 2010, e 1350 em 2011. Os primeiros números apontavam para 100 pontos de carregamento em 2009 e 1300 em 2011.

Nesta fase de arranque, está prevista a “construção de uma infra-estrutura mínima experimental de mobilidade eléctrica a nível nacional” envolvendo os 25 municípios que já aderiram ao projecto e os principais eixos viários, de modo a testar soluções de carregamento.

A partir de 2011, o programa passará uma fase de crescimento, com o alargamento da infra-estrutura experimental e só entrará em “consolidação”, assim que, segundo o Conselho, a “procura de veículos eléctricos atinja um nível sustentado e, simultaneamente, estejam criadas as condições para a introdução de um sistema de bidireccionalidade de carregamento”. A bidireccionalidade significa quando os carros puderem descarregar energia na rede eléctrica, funcionando como armazéns móveis de energia.

Está também prevista a criação de uma plataforma de investigação, desenvolvimento e teste de sistemas de gestão da mobilidade eléctrica.

O Conselho de Ministros aprovou também as medidas recentemente anunciadas pelo primeiro-ministro, nomeadamente a atribuição de um subsídio de 5000 euros, aos primeiros cinco mil particulares que adquiram automóvel eléctrico, podendo esse incentivo ser acrescido de mais 1500 euros no caso de se proceder ao abate de automóvel de combustão interna, e a majoração de custo até 50 por cento em sede de IRC, em aquisições de frotas de veículos eléctricos pelas empresas