Mais uma "acha" para a "fogueira" do regresso do romanesco que filmes assumidamente alinhados num certo modo "à antiga" de contar histórias como "Austrália" ou "O Estranho Caso de Benjamin Button" têm vindo a propor. "A Jovem Vitória", história dos primeiros anos de reinado da lendária soberana britânica em inícios do século XIX e da sua paixão pelo príncipe consorte Alberto, está algures a meio caminho entre o grande melodrama romântico clássico, a "woman''s picture" americana dos anos 1950 e o impecável drama de época britânico. Há, até, espaço para introduzir uma dimensão política rara neste tipo de filmes românticos ? e a surpresa é que esse caderno de encargos potencialmente indigesto se resolva num filme eminentemente simpático, de factura elegante e profissionalíssima, dirigido com brio pelo canadiano Jean-Marc Vallée e interpretado com o proverbial rigor inglês por um excelente elenco.
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