a A queda de um helicóptero da Helisul com um piloto e dois passageiros ontem à tarde na serra da Estrela, junto à Lagoa Comprida, causou dois feridos graves e um ligeiro. Nenhum corre risco de vida, precisaram ao PÚBLICO a assessora de imprensa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Raquel Leal, e o chefe da equipa de urgência dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), onde está internada uma das vítimas. O helicóptero tinha estado na serra a fazer filmagens para um anúncio publicitário de um automóvel, quando, pelas 17h40, se deu o acidente, por razões ainda desconhecidas.O tenente-coronel Reis, do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves, confirmou ao PÚBLICO que já foi aberta uma investigação. Está prevista para a manhã de hoje a deslocação de peritos ao local do acidente, para analisar os destroços da aeronave.
Um dos feridos graves, com 50 anos, foi transportado num helicóptero da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) para os HUC e o outro seguiu num meio aéreo do INEM para o hospital de Viseu.
Raquel Leal adianta que um dos feridos saiu do aparelho pelo próprio pé, tendo sofrido apenas pequenas escoriações. Fala do piloto da aeronave que foi transportado para o Hospital da Covilhã, juntamente com um bombeiro que torceu um pé. Os outros feridos ficaram em pior estado. "O que está nos HUC tem uma fractura exposta numa perna e o que foi para Viseu tem uma fractura na coluna vertebral e um traumatismo na face", precisou a assessora do INEM.
O chefe de equipa de urgência dos HUC disse ao PÚBLICO que o doente não corria risco de vida, considerando os ferimentos moderados. A assessora de imprensa deste hospital, Salomé Marques, acrescentou que o ferido possuía várias lesões do foro ortopédico, nomeadamente na zona da clavícula. No hospital de Viseu confirmaram a entrada de uma vítima do acidente aéreo de 42 anos, alemã. "O senhor está consciente e orientado e vai fazer exames médicos", disse Luís Viegas, do gabinete de relações públicas do hospital.