Um pequeno filme sobre "nada" (ousobre "nada de especial") quetambém não se reduz a um exercíciode estilo. Caloroso, hedonista, à beirada indolência - atributos querepetem, afinal, tudo o que está emcausa no filme de Gianni Di Gregorio:o calor ("humano", mas também odo "ferragosto"), o prazer (peixefresco regado a vinho branco), apreguiça contrariada (o protagonista"forçado" a cozinhar para aagremiação de velhotas que lheinvade a casa). Impossível antipatizarcom um filme assim, impossívelresistir ao efeito de "transplantação"que ele provoca no espectador:durante a projecção, e como dizia ooutro, "somos todos romanos".
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