Portugal apoia "plano Barroso" para o reforço do investimento público

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Luís Amado considera essencial o rápido fim do impasse sobre o Tratado de Lisboa Daniel Rocha (arquivo)

O responsável, que falava em São Bento, a meio da ronda de audiências com os partidos sobre a próxima reunião do Conselho Europeu, que decorre amanhã e sexta-feira, disse ainda que espera que “a UE seja capaz de tomar decisões importantes, porque se está a atravessar uma crise internacional gravíssima, com as principais economias europeias já em recessão".

Segundo o chefe da diplomacia nacional, o próximo Conselho Europeu "deve definir orientações muito firmes para restabelecer a confiança nos mercados e no sistema financeiro, criando as condições para o relançamento da actividade económica em toda a Europa". E frisou: "Isso pressupõe mais investimento público e, nessa perspectiva, o Governo português apoia naturalmente o plano na Comissão Europeia".

Em relação ao Tratado de Lisboa da UE, Luís Amado disse que "é importante que se perceba que os Estados-membros estão em condições de poderem sair rapidamente do impasse em que se encontram". Para o ministro "deverá haver uma fórmula de compromisso para permitir que o Tratado de Lisboa entre em vigor", apontando depois como calendário possível a data de 1 de Janeiro de 2010.