Polis já inventariou 120 construções de pescadores nos ilhotes da Ria Formosa

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A maioria das construções são apoios de pesca PÚBLICO (arquivo)

A primeira fase da inventariação de todas as construções na Ria Formosa foi realizada durante as duas últimas semanas nos ilhotes, tendo os técnicos no terreno registado "120 construções existentes", "a maioria das quais apoios de pesca".

Os núcleos de Coco e Ratas, da Ilha de São Lourenço, são os que têm maior número de construções, cerca de 60 e 40, respectivamente.

A Sociedade Polis informou hoje, em comunicado enviado à comunicação social, que a inventariação das construções recomeça na próxima terça-feira na ilha da Culatra, no dia 15 na ilha de Tavira e na Praia de Faro, no dia 5 de Janeiro, mas ressalvou que todas estas datas são "apenas indicativas". "As datas apresentadas são apenas indicativas, pois as necessidades no terreno poderão levar a algumas alterações", lê-se no documento.

O trabalho de levantamento das construções desenvolve-se ao longo de 180 dias (até Maio) e, segundo a Sociedade Polis, é "indispensável para a elaboração dos projectos de intervenção e requalificação das ilhas e ilhotes e do plano de pormenor da Praia de Faro".

O Polis prevê um plano estratégico de valorização e requalificação da Ria Formosa que envolve investimentos na ordem dos 87,5 milhões de euros, a aplicar entre 2008 e 2012, e prevê a intervenção em cinco concelhos algarvios: Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António.

Constituída em Junho, a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa SA tem um capital social de 22,5 milhões de euros, dos quais 63 por cento são do Estado e os restantes 37 por cento das autarquias de Faro, Olhão, Tavira e Loulé.