Efeitos da crise norte-americana na economia da Alemanha são "moderados"

“Todos o percebem, a dinâmica da economia mundial está a ressentir-se”, afirmou a chanceler conservadora diante dos deputados alemães. No entanto, Ângela Merkel defende que nos últimos anos emergiram como centros financeiros e económicos outras zonas para além dos Estados Unidos “ e é por isso que as consequências sobre a economia na Alemanha são até agora moderadas”, acrescentou.

Na Alemanha, “aumentaram os créditos disponibilizados às empresas, ao contrário do resto da União Europeia”, congratulou-se. Na véspera, o ministro das Finanças francês, o social-democrata Peer Steinbrück, fez um discurso semelhante em que atribuiu esta evolução favorável ao papel dos bancos de poupanças no panorama bancário alemão.

Desde segunda-feira que os governantes alemães têm vindo a público para manter a confiança na economia ao assegurar que esta não deverá sofrer outra medida, ainda que o sector financeiro norte-americano esteja a atravessar um momento preocupante e que as bolsas mundiais tenham registado fortes quedas nos últimos dias.

O governo está a seguir o desenrolar dos acontecimentos “com grande atenção”, declarou Ângela Merkel, e está “em contacto próximo com os responsáveis de toda a indústria bancária alemã assim como com os governos de outros países”.

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