CDS insiste em antecipar reunião no Parlamento sobre segurança mas PS não cede

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Alberto Martins explica que a mudança não será feita para assegurar a estabilidade parlamentar Rui Gaudêncio (arquivo)

A proposta de antecipação foi feita hoje na conferência de líderes pelo CDS-PP, que já fizera a mesma proposta há duas semanas, mas a bancada da maioria socialista recusou por "uma questão de estabilidade do calendário parlamentar", justificou o líder parlamentar do PS, Alberto Martins.

O CDS-PP, segundo o deputado democrata-cristão Nuno Magalhães, chegou a sugerir que a reunião extraordinária da Comissão Permanente, com o ministro da Administração Interna, se fizesse na sexta-feira.

Todas as bancadas da oposição apoiaram a proposta, mas o PS recusou com o argumento da "estabilidade do calendário parlamentar" e que estava prevista a Comissão Permanente para dias depois. Assim, o debate sobre a insegurança no país - depois de um Verão em que se verificou um grande número de assaltos e actos de violência - ficou agendado para a Comissão Permanente da próxima terça-feira, 9 de Setembro.

A 27 de Agosto, o CDS-PP já tinha proposta a realização de uma Comissão Permanente, mas a bancada do PS inviabilizou a proposta. "Mais uma vez, o PS confundiu maioria absoluta com poder absoluto", comentou Nuno Magalhães, no final da conferência de líderes.

Na agenda da reunião de terça-feira está também previsto um debate, por proposta do Bloco de Esquerda, com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, sobre a situação na Geórgia e as relações da União Europeia com a Rússia.

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