Arte contemporânea portuguesa: evolução do conceito de paisagem em exposição no Rio
Os 25 artistas representados são Alberto Carneiro, Albuquerque Mendes, Álvaro Lapa, Armando Alves, Baltazar Torres, Costa Pinheiro, Cristina Mateus, Cruz Filipe, Domingos Pinho, Edgar Martins, João Queiroz, João Tabarra, Jorge Martins, Julião Sarmento, Manuel Amado, Manuel Casimiro, Mariana Viegas, Mário Cesariny, Mário Pires Cordeiro, Marta Ramos, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Pedro Calapez, Rita Magalhães e Valdemar Santos.
Distribuídas por três núcleos conceptuais - Aproximações, Paisagens Interiores e Desterritorializações -, as obras, segundo uma nota informativa, "apontam as transformações ocorridas no campo artístico português, dos anos 1950 à actualidade".
A exposição pretende mostrar a passagem da arte contemporânea modernista à subjectividade pós-modernista e como, durante esta transição, surgiram novos entendimentos de paisagem.
"Por outro lado permite conhecer diferentes abordagens ao tema da paisagem, tanto ao nível conceptual como formal, num recurso a 'media' tão diversos como a escultura, a instalação, o desenho, a pintura ou mesmo a sua combinação numa mesma obra", pode ler-se no mesmo documento.
Na opinião do curador da exposição, "a função simbólica da paisagem sofreu mudanças ao longo da história", uma vez que, "se até o século XVIII ela representava apenas um cenário ou pano de fundo na obra do artista, a partir do século XIX ela projecta-se para um primeiro plano, ganhando luz e o movimento".