Com a vantagem de que o efeito tridimensional dá-se superiormente bem com a gramática do concerto filmado - os grandes planos de Bono ou The Edge ou das meninas das primeiras filas do estádio às cavalitas dos namorados seriam assim mesmo que a ilusão do relevo não estivesse presente. O que é bom por um lado, porque faz com que o 3D seja orgânico e não forçado, mas é por mau por outro, porque se não houvesse 3D, isto não passaria de um normal concerto dos U2 (nem sequer particularmente inspirado) bem filmado por quem sabe da poda - Catherine Owens é a responsável por todo o aspecto visual das produções de palco do grupo, Mark Pellington um veterano do teledisco com algumas ficções interessantes em carteira. E, sem ponta de má vontade (gostamos muito dos U2), se não fosse o "truque" do 3D, não haveria razão para um objecto que tem pouco de cinema e mais de DVD estrear em sala.
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