Livro As razões do sucesso de Condoleezza Rice
Glenn Kesler, analista político do Washington Post, decidiu colocar em livro as razões do sucesso da dirigente da diplomacia americana, Condoleezza Rice. A diplomata de 54 anos tem estado ao lado do Presidente Bush desde a altura em que este fazia campanha contra Al Gore, mas, ao contrário do que já aconteceu com outros membros da administração Bush, a "doutora Rice", como é conhecida nos ciclos políticos e académicos de Washington, nunca foi alvo de críticas duras nem instigada a apresentar a demissão. Em The Confident, Kesler quer explicar porquê e atribui a impunidade de Rice ao cuidado que a secretária de Estado americana tem com a sua imagem e com as amizades que estabelece. O autor do livro revela que para a equipa de Rice o mais importante é deixar bem claro que "é uma mulher afro-americana num mundo de homens brancos de meia-idade". Segundo Kesler, Rice joga com perícia a carta racial. Questionada por uma mulher sobre o seu compromisso com a população negra, limitou-se a responder: "não preciso que ninguém me venha dar lições sobre sensibilidade racial. Fui negra toda a minha vida". Segundo o El Pais, o analista político comenta também a vida pessoal da diplomata e dá eco aos rumores que atribuem a Rice uma relação lésbica com a cineasta Randy Bean, ao afirmar que as duas partilham uma moradia.
Arons de Carvalho, político, antigo secretário de Estado da Comunicação Social, 58; João Pedro Pais, músico, 36; Nuno Bettencourt, músico, 41; Sophia Loren, actriz, 73; Robert Rusler, actor, 42; Jeremy Child, actor, 63; Richard Witschge, ex-futebolista, 38; André Cruz, ex-futebolista, 37.
As especulações sobre a herança Luciano Pavarotti deram uma nova reviravolta, ao conhecer-se o conteúdo das últimas vontades do tenor, que modificou o testamento um mês antes de morrer e deixou todo o seu património nos Estado Unidos a uma única beneficiária, Nicoletta Mantovani, a sua segunda mulher. Fabrizio Corsini, advogado das três filhas do primeiro casamento do tenor, já anunciou que vai impugnar o testamento. "Esta é uma notícia que nos surpreende", disse Corsini ao La Repubblica.
A 59ª cerimónia dos Emmys teve uma das menores audiências de sempre. Cerca de 13.1 milhões de pessoas sintonizaram a Fox para assistir ao espectáculo dominado pela despedida de Os Sopranos que terminou em Junho com a sexta temporada. Foram menos 3 milhões de pessoas do que no ano passado. Segundo a Nielsen Media Research, os Emmys foram batidos pela emissão de um jogo de futebol da liga americana, na NBC. "Não são números brilhantes", disse à Reuters um porta-voz da Fox.
Cate Blanchett, a actriz australiana que protagonizou Diário de Um Escândalo, anunciou que vai aceitar menos trabalhos em cinema, para poder dedicar-se à Companhia de Teatro de Sidney, que dirige com o marido, o guionista Andrew Upton. "Tivemos muita sorte por esta oportunidade em Sidney quando precisamos de estabelecer-nos como família", revelou a actriz ao Herald Sun. O casal vai escrever e actuar com a companhia e deve dirigir também a nova programação, que será divulgada em 2009.
O rapper americano 50 Cent adiou a sua digressão europeia. O cantor, que devia aparecer esta semana nos Mobo Awards e nos Vodafone Live Music Awards em Londres, decidiu cancelar as duas actuações, assim como a performance num espectáculo da MTV na Alemanha na próxima sexta-feira. Apesar de, segundo a BBC, a porta-voz do cantor ter atribuído o adiamento dos concertos a "circunstâncias imprevistas", ainda ninguém esqueceu a promessa de se retirar da música caso o novo álbum de Kanye West vendesse mais do que o seu. Curtis, o mais recente disco de 50 Cent, foi lançado a 11 de Setembro, no mesmo dia em que Kanye lançou Graduation, que já é número um no Reino Unido e deve chegar ao topo das tabelas também na América.