Cronologia do caso Maddie
MaioDia 3 - Entre as 21h30 e as 22h00 Kate e Gerry McCann dão pela falta de Madeleine, no apartamento do Ocean Club, na Praia da Luz. Tinham estado a jantar a 50 metros dali. Às 23h40 participam o desaparecimento. A GNR inicia as buscas.
Dia 4 - Com a ajuda de quatro cães prosseguem as buscas. A família fala em "rapto premeditado". O impacto do caso nos media britânicos é enorme. Membros da família McCann dizem que a acção das forças de segurança está a ser "ineficaz" e que portos e fronteiras não foram notificados a tempo. O jornal The Sun oferece 15 mil euros a quem tiver informações.
Dia 5 - Há operações-stop nas estradas do Algarve. A PJ garante ter elementos que permitem sustentar a tese de rapto.
Dia 7 - O raio das buscas é alargado. O desaparecimento de Madeleine pode ter tido como objectivo servir os interesses de uma possível rede de adopção internacional, admite a polícia citada pela imprensa. Em cima da mesa também está a pista de um homem visto em Sagres a fotografar crianças.
Dia 8 - O Correio da Manhã noticia que a possibilidade de o rapto se tratar de uma "encomenda" feita por uma rede internacional de pedofilia está a ser investigada.
Dia 10 - O casal McCann passa longas horas na PJ a prestar declarações.
Dia 11 - As investigações dirigem-se para o condutor de uma carrinha branca que levantara suspeitas na semana anterior. Gerry e Kate aparecem periodicamente em público.Diariamente vão à igreja na Luz.
Dia 14 - Robert Murat, um britânico residente nas imediações do Ocean Club, é inquirido e constituído arguido.
Dia 16 - Um técnico de computadores é interrogado pela polícia como testemunha.
Dia 30 - O Papa Bento XVI e o casal McCann encontram-se na Praça de S. Pedro, no Vaticano.
JunhoDia 1- Os pais de Maddie vão a Espanha, dão uma conferência de imprensa e pedem ajuda à polícia espanhola. Nas semanas que se seguem irão a Berlim, Amesterdão e Marrocos.
Dia 13 - O jornal holandês De Telegraaf divulga uma carta anónima, indicando o local onde supostamente se encontra o cadáver da menina, a 20 km da Praia da Luz. A PJ segue mais esta pista, entre as centenas que lhe vão chegando de vários países. São feitas buscas no local e nada é encontrado.
Dia 29 - Já há 2,5 milhões de euros prometidos por diversas pessoas e figuras públicas para recompensar quem tiver informações. Um italiano e uma portuguesa são detidos em Espanha por alegada tentativa de fraude para receber a recompensa.
JulhoDia 10 - Robert Murat, o inglês que depois do desaparecimento de Maddie chegou a ser tradutor entre a família McCann e as autoridades portuguesas, continua a ser o único arguido no caso. É interrogado durante oito horas.
Dia 22 - Gerry McCann viaja até aos Estados Unidos para se encontrar com peritos em desaparecimentos de crianças. Os media questionam-no sobre a razão que o levou a deixar os filhos sozinhos em casa naquele dia 3 de Maio.
AgostoDia 4 - A PJ volta à casa de Robert Murat. As buscas prosseguem no dia seguinte.
Dia 5 - O Correio da Manhã noticia que a PJ acredita que Madeleine poderá ter sido morta no apartamento do Algarve.
Dia 6 - O Jornal de Notícias afirma que um cão pisteiro inglês encontrou sangue de uma pessoa morta numa parede do apartamento do Ocean Club.
Dia 7 - Apesar das convicções da polícia, os pais de Madeleine rejeitam a ideia da morte da filha. As investigações estão alargadas ao ciclo familiar e de amigos dos McCann e o casal pede protecção à polícia para evitar a "devassa" da sua privacidade pelos repórteres. Cães voltam a ser usados em vários locais da região.
Dia 8 - A Procuradoria de Tongeren, na Bélgica, diz que o ADN recolhido numa esplanada local, onde uma testemunha afirmara ter visto Madeleine, não é da criança inglesa. Esperam-se os resultados das análises à amostra de sangue retirada do apartamento na Praia da Luz e enviada para Birmingham. A imprensa britânica acusa os media portugueses de estarem a fazer campanha contra os pais de Maddie e insinua que Kate pode vir a ser injustamente incriminada pela morte da filha.